DESENVOLVENDO RESILIÊNCIA




PORQUE RESISTIMOS TANTO ÀS MUDANÇAS E EM DESENVOLVER NOSSOS PLENOS POTENCIAIS?




 Trecho do filme de ficção científica "LUCY", onde a protagonista LUCY, usada como
mula para o transporte de drogas, tem a substância que transporta no corpo, vazada 
para sua corrente sanguínea o que faz seu cérebro desenvolver 100% do seu potencial,
permitindo que use seus novos talentos para se libertar de seus opressores.

A vida começou no planeta há 3,5 bilhões de anos atrás. Há 5 milhões de anos foram encontrados vestígios dos primeiros hominídios. Pode-se ver por este fator que a evolução natural na terra é bem lenta e gradual. Seguindo esta lógica quanto tempo demoraria para a INTELIGÊNCIA despertar NATURALMENTE no planeta? Ao que tudo indica, por algum ACIDENTE de percurso, a INTELIGÊNCIA despertou numa das espécies de hominídios ha cerda de 200 mil anos atrás dando origem a nossa espécie “sápiens-sápiens”, aquele que “SABE QUE SABE”. Suplantamos ou talvez tenhamos exterminado todos nossos semelhantes concorrentes, vindos de um mesmo ramo evolutivo. Corrobora com esta suspeita que houve um ACIDENTE, e não uma evolução natural, o fato da INTELIGÊNCIA ter despertado num ramo de uma única espécie, o que se ocorresse de maneira natural, atingiria também outras espécies animais, não privilegiando apenas a dos macacos.


Tal qual ocorre nas ostras, o organismo da espécie “sapiens” rejeitou com veemência o elemento que considerou “invasor” e tomou medidas protetivas para que não progredisse em seu meio. A ostra envolve o grão de areia que invadiu a concha que a protege, com camadas isolantes que terminam por se transformar numa carapaça vítrea e de alta resistência que chamamos de pérola. Da mesma forma o organismo invadido daquele hominídeo, criou uma carapaça isolante, fortemente resistente como uma casca de um ovo, porém não para proteger o interno, mas para impedir que eclodisse.

A INTELIGÊNCIA é a força VIVA universal que se compõe ainda de outras duas a CONSCIÊNCIA e a VONTADE, um FATO que pode ser observado a “olho nu” por qualquer um que, com isenção, rejeitando qualquer superstição e/ou mistificação, queira CIENTIFICAMENTE  se dedicar a observar com acurada atenção, o que ocorre em seu interior. 

Para isolar e “vitrificar” este poderoso elemento estranho invasor, o organismo do hominídeo criou uma “SUPRA CONSCIÊNCIA” para encobrir a CONSCIÊNCIA original, já que esta CONSCIÊNCIA estranha, é que causava o inconveniente e incomodo sofrimento de VER a SI PRÓPRIO, ou “SABER que SABE”, conforme a antropologia nos classificou “homo “SAPIENS-SAPIENS”.


Este ‘MECANISMO” de defesa “SUPRA”, ou sobreposto a CONSCIÊNCIA original, deu origem a nossa AUTOCONSCIÊNCIA, ou nossa IDENTIDADE, nosso EU, EGO ou o PERSONAGEM que representa o papel de AUTORIDADE interna, impedindo que algo entre ou saia, isto sem perceber e se comunicar diretamente com com o AUTOR REAL, a INTELIGÊNCIA, CONSCIENTE, AUTODETERMINADA E VIVA. Freud chamou este mecanismo psíquico CENSOR de “superego”.

Nós nos IDENTIFICAMOS com este “MECANISMO” de defesa interno e assim passamos a ser a AUTORIDADE ditatorial que, formando um portal, impede o acesso ao desconhecido VERDEIRO AUTOR que aprisionamos dentro do “ovo vitrificado”, oculto nas trevas do nosso INCONSCIENTE coletivo, nosso depósito de lixo onde jogamos tudo que não queremos e principalmente o que não entendemos. Significa que nos IDENTIFICAMOS com o MACACO e não com a INTELIGÊNCIA e isto é uma ESCOLHA, uma opção do cardápio da vida, entre experimentar o “degradante” ou o “supremo”.

No filme MATRIX, Morfeu, o deus dos sonhos, oferece a NEO (referência a neófito, aquele que vai ser batizado-iniciado) a escolha entre a VERDADE e a continuidade da CRENÇA (no que ele quiser acreditar)

Esta ESCOLHA é o que nos faz ALIENÍGENAS em nosso próprio planeta, pois optando por ser um “MECANISMO ARTIFICIAL” de defesa, uma AUTOCONSCIÊNCIA falsa, para se isolar da verdadeira CONSCIÊNCIA, toda a natureza planetária passa a nos ser estranha, pois como pode uma “MÁQUINA ARTIFICIAL”, por mais elaborada que seja a criação da sua própria AUTOIMAGEM, entender o que é natural, o que é espontâneo, o que é VIVO, já que justamente isolou e se SEPAROU desta VIDA, ocultando-a vitrificada, inexpressiva em algum lugar obscuro de sua mente.

Estamos prisioneiros espontâneos de nós mesmos. Por mais doloroso que possa parecer, “olhar para o espelho” e CONHECER a SI MESMO, é a única forma que temos de nos livrarmos do comportamento suicida do “caminhar às cegas”, deste MECANISMO ARTIFICIAL que escolhemos ser.


Não há como se livrar, negar, devolver, extrair esta incomoda CONSCIÊNCIA instalada em nós, só porque ela nos responsabiliza por nos mesmos, pelo nosso destino, por tudo que acontece no mundo. Não adianta banalizar, tentando se acostumar e aceitar a violência que nós mesmos criamos, não adianta tentar se dessensibilizar do MEDO, gerado justamente por esta cegueira MECÂNICA, nos entorpecendo com vícios eletrônicos, químicos, subculturais, gastronômicos, sexuais, monetários, religiosos e outros, pois esta fuga está nos levando diretamente para a “cilada” AUTOSUÍCIDA que este ROBÔ ORGÂNICO, sigilosamente programou para nós.

Esta CONSCIÊNCIA original que parece adormecida em nós, porque sua natureza é pacífica, esta na verdade ativa e funciona como um poderosa lente de aumento, projetando no mundo real, o que QUEREMOS e também o que NÃO QUEREMOS. Então quanto maior o nosso MEDO, ÓDIO e VIOLENTA REJEIÇÃO, mais “materializamos” nossos terríveis fantasmas inimigos no mundo externo.

A VONTADE, outra força que faz parte desta incomoda CONSCIÊNCIA que rejeitamos, está igualmente ativa e, “quer queiramos ou não”, SOMOS NÓS QUE SEMPRE DECIDIMOS E ESCOLHEMOS. É nosso direito, se quisermos, nos suicidar como espécie ou escolher construir um mundo de fartura e amor para todos, já que temos todos os recursos intelectuais, tecnológicos e materiais para fazê-lo.


Wagner Benitez Nogueira
 

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