PERMACULTURA EDUCATIVA



"Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda de que eles as pisem com os pés e que, voltando-se contra vós, vos dilacerem." — Bíblia, Novo Testamento, Livro de Mateus, Capítulo 7, versículo 6 – J.C.


Porque as pessoas destroem bens sociais que lhes são úteis, bons e necessários? Porque competimos uns com os outros em qualquer núcleo social em todos os tipos de organização? Porque somos violentos, cruéis, frios, indiferentes? Porque nos destruímos se temos inteligência, recursos e tecnologias suficientes para transformar a terra num paraíso? Esta “condição humana” AUTODESTRUTIVA, que indistintamente está dentro de cada um de nós, que certamente foi o que motivou a citação bíblica acima é também o que JUSTIFICA O PRESENTE PROJETO.



PROJETO DE PERMACULTURA "HUMANA"


Permacultura é um sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza. Surgiu da expressão em inglês “Permanent Agriculture” criada por Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970. permacultura.ufsc.br/o-que-e-permacultura/


UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DE PRIMEIRO MUNDO



JUSTIFICATIVAS:


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ribeirao/ri1511200912.htm -
Pública e pioneira, escola municipal de Serrana tem carteira e lousas digitais
DA FOLHA RIBEIRÃO - 11 de jan de 2016

Em cinco salas de aula da escola municipal Professora Maria Celina Walter de Assis, em Serrana, professores e alunos do 6º ano começaram neste ano a dar um passo além no acesso a novas tecnologias de informação para a educação no ensino público.

http://criatividade.mec.gov.br/noticias/74-lousa-digital-carteiras-eletronicas-e-animacoes-em-3d-ferramentas-da-escola-do-futuro -
Lousa digital, carteiras eletrônicas e animações em 3D: ferramentas da escola do futuro
FOLHA UOL - 15 de nov de 2009

Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.

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Em 2012 realizei um projeto cultural pela ONG Associação Olhos D’Água na Escola Professora Maria Celina Walter de Assis, onde pude constatar estarrecido que os alunos que frequentavam as salas de aula onde estava instaladas as carteiras e lousas digitais, faziam “GUERRA DE TECLAS” com as peças que extraiam dos teclados destes equipamentos. Na sala de informática próxima a secretaria da escola haviam vidros (baleiros) com centenas destas teclas.

Agora em 2016, embora não tenha visto pessoalmente, parece que, pela reportagem citada acima, estes equipamentos começam a ser repostos na referida escola, o que leva aos:



OBJETIVOS DO PROJETO.


Então, como vamos evitar que os estudantes destruam estes novos equipamentos e outros que venham a ser instalados? É desta preocupação que nasce o presente projeto de PERMACULTURA EDUCACIONAL, que será melhor explicitado no item METODOLOGIA abaixo.

Os fatos acima me motivaram a escrever o presente projeto com o intuito de apoiar as ações da atual administração pública do município, fornecendo uma contribuição, que no meu entender pode agregar valor as ações educacionais a serem empreendidas e também porque a visão que tenho do problema, até onde conheço, é diferente de tudo o que se propõe para sanar os graves problemas educacionais do pais. É inusitado porque observa não o problema como algo destacado do humano, mas foca o próprio humano como sendo o problema a ser resolvido, de maneira holística, ou seja entendendo o ser como um todo, integrado a natureza planetária e universal, o que diverge cabalmente da ótica das nossas disciplinas científicas que são sectárias, fracionárias e desintegradas.



UM PROJETO MAIOR DE “PERMACULTURA EDUCATIVA”.


Em essência a permacultura se preocupa em reciclar o resultado de processamentos realizados pelo homem, reintegrando-os à natureza. O importante é o processo CÍCLICO que imita o comportamento do universo. 


Já o comportamento humano difere, é linear, vai geralmente em um único sentido. Em termos políticos isto faz que uma vez instalados registros, ou torneiras, neste segmento linear, apenas alguns indivíduos passam a ter poder sobre o que flui nesta “linha de alimentação”. Este é o princípio da nossa economia da escassez. Mas o mais importante são as consequências antiecológicas deste procedimento. O que segue linearmente num sentido, foge ao processo universal cíclico, despejando resíduos aproveitáveis do produzido, fora de um natural processo de reciclagem, esgotando as fontes e poluindo o entorno com elementos estranhos a estes meios.

O homem age antiecologicamente porque o PENSAMENTO humano é linear. Um processo artificial e cego, descrição esta que pode ser referendada cientificamente por artigo do blog http://mentoriajustintime.blogspot.com.br/2017_01_27_archive.html além do texto abaixo (O blog oferece um histórico profissional completo deste autor).

Sendo cego à realidade ecológica, humana e ambiental, o pensamento humano lhe é destrutivo, tornando traumática sua atuação no planeta como se pode constatar com toda clareza, pois viver no meio humano é algo altamente perigoso. As nossas ciências são cerebrais, portanto igualmente incapazes de ver o todo. O cérebro humano pretende entender-se através de uma entidade criada por ele mesmo, o que entendemos por “EU”, cuja autoimagem é a de um ente inteiro, acabado, pronto e central na natureza, no planeta e no universo, inquestionável. A partir desta premissa de SABER VERDADES ABSOLUTAS cria seu próprio mundo, alienado da realidade, contrariando a descoberta científica de Einstein, que o universo é relativo, o que implica que tudo está em constante mutação, sendo a SABEDORIA algo inapropriável.

Acompanhar este processo vivo de mutação constante em tempo real é algo extremamente difícil para o cérebro humano. Este nosso órgão esta sempre tentando, através do nosso personagem “EU”, saber quem somos e onde estamos. A matemática do cérebro humano é capaz basicamente de duas operações: SUBTRAIR E DIVIDIR. Para entendermos qualquer assunto temos que dividi-lo em partes e destas, subtrair o desejado do indesejado. O cérebro não entende que o que ele considera indesejado, faz parte de um processo, pois como disse Lavoisier na “natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Então “NÓS” precisamos realizar pelo cérebro a matemática que não pode, não sabe executar: SOMAR e MULTIPLICAR. Assim eu somo ao processo cíclico o que era considerado antes indesejável pelo cérebro e assim, multiplico a fartura.

Como seria então possível tornar a ação humana no planeta, em todos os níveis, em todas as áreas, integrada ao cíclico universal de modo que passasse a produzir benefícios, sem efeitos colaterais indesejáveis e danosos, nos levando da economia da escassez para a economia da abundância. As nossas ciências, as religiões e filosofias não conseguem nos ajudar a decifrar este enigma. As artes nos dão pistas sobre uma outra dimensão além do tridimensional à que estamos presos, mas não é o suficiente para orientar esta transição. Porque?

Como já foi dito e se pode facilmente constatar todas estas disciplinas são sectárias, fragmentadas, desintegradas (subtraídas e divididas) e o humano é um aspecto do todo, planetário e universal (somado e multiplicado). Os cientistas da física quântica começam agora a caminhar para elaborar a “teoria do todo” que confirma esta visão, depois da recente descoberta, graças ao “Colisor de Hádrons” Suiço, do “Bóson de Higgs”, uma partícula do átomo que dá massa ao mesmo, ou seja transforma a energia de que o universo é feito em massa, o que vulgarmente se conhece como matéria. Seria o Bóson de Higgs a “CONSCIÊNCIA” presente em tudo, que cria a matéria conforme já provou a mesma física quântica?



A PROPOSTA OBJETIVA DO PROJETO


A proposta do presente projeto de PERMACULTURA HUMANA, é fazer o contrário do que temos feito até agora. Vamos fazer um grande processo de INTEGRAÇÃO e reciclagem. Em vez de jogarmos fora “as ciências” que considerei acima insuficientes para resolver o problema educacional, vamos integrá-las todas, junto com as filosofias e as artes, numa visão HOLÍSTICA, cuja essência me proponho a partilhar com os senhores. E muito mais que isto, vamos integrar o PRÓPRIO HUMANO a esta equação. Entra então em questão do “como fazer”, ou a:



METODOLOGIA:

Segue abaixo uma breve apresentação de uma filosofia que utilizo em meus trabalhos.


Eu diria que o que foi apresentado acima, não é exatamente um “método”, mas uma orientação. Não gosto da ideia de método, pois como sugeriu Einstein, “não se pode desejar chegar a um outro lugar, seguindo sempre os mesmos trilhos”.

A proposta é adotar uma ação criativa, que possa rapidamente mudar de rumo assim que um novo problema surja.

Então entra em cena aquele “NÓS” que sugeri acima, como instrumento para ultrapassar a matemática cerebral e entrar numa outra plataforma de ação, mais completa, eficaz, eficiente e ecológica, que dispomos, mas raros seres humanos se AUTOCONHECEM bem a ponto de terem dominado seu uso.

Quem aprecia esportes deve ter notado que uma equipe pode ter desempenho muito superior com um determinado técnico, do que com outro anterior, que podia até dominar técnicas de vanguarda na área, mas não obtinha resultados tão satisfatórios quanto o atual. A diferença obviamente não está na metodologia, mas sim na pessoa do técnico.

O sucesso deste tipo de técnico, pode-se observar em suas entrevistas, está numa visão holística, ecológica, ou muito mais abrangente, da equipe, dos adversários e dos resultados obtidos, conseguindo ver o todo e reciclá-lo, criando um “circulo” de crescimento.

Como vemos, dentro da conceituação que apresento faço uma distinção entre “cérebro-pensamento-EU” e algo diferente dentro de “NÓS”, mais poderoso e eficaz que esta instância do EU. Como vamos localizar estas qualidades em nós? São acessíveis?

Um pequeno exemplo: Se eu fechar os olhos e começar a prestar acurada atenção no que acontece dentro de mim, vou PERCEBER que o que acontece em primeira mão, é uma desabalada corrida de pensamentos ligados uns aos outros linearmente, vindo não se sabe de onde e indo não se sabe para onde, sem nenhum sentido, ou que perdem um sentido inicial logo logo. Se eu desconsidero estes pensamentos e procuro VER e OUVIR com os OLHOS E OUVIDOS INTERNOS, o que há nesta cena interna, começo a PERCEBER que há uma presença, um algo indefinível, sem forma, silenciosa, mas inequivocamente presente e que NÃO É O PENSAMENTO. Mas para perceber isto preciso de intensa atenção com interesse sincero de descobrir algo. Se os pensamentos atrapalham preciso insistir, ser indiferente a eles e olhar adiante. Se me mantiver calmo, relaxado, tranquilo em um ambiente sem perturbações vou acabar percebendo esta AÇÃO SILENCIOSA SEM PENSAMENTO que é o verdadeiro ser que somos.

Não posso cair na armadilha do pensamento e rotulá-la, querer identificá-la com algo que já conheça, acredite, imagine ou suponha saber. Preciso ser inocente, NÃO JÁ SABER. Preciso querer descobrir. Preciso ver e ouvir por mim mesmo, sem PRÉ-CONCEITOS.

Veja bem, estou fazendo algo lúcido e tentando uma descoberta científica, ou seja VER UM FATO, algo que qualquer um pode constatar. Não posso e não devo mistificar o que pretendo ver. EU DE FATO NÃO SEI O QUE É E QUERO DESCOBRIR COM SINCERIDADE.

Se eu fizer isto honestamente comigo mesmo acabarei PERCEBENDO que esta presença é o que verdadeiramente sou e se distingue radicalmente do pensamento. Se continuar desenvolvendo esta SENSIBILIDADE, vou PERCEBER que o pensamento não sou eu, não é o verdadeiro ser. Vai começar a parecer claro que o PENSAMENTO é um processo externo a mim, que atende interesse de outros. É isto que o Psiquiatra Carl Gustav Jung, chamou de INCONSCIENTE COLETIVO. De repente vou ter um INSIGHT e descobrir que aquele EU que achava que era de fato o meu ser real, na verdade é um EU COLETIVO, ou como chamam as filosofias orientais um EGO COLETIVO.

Então se resolver desenvolver minha sensibilidade vou ser obrigado a perguntar a mim mesmo “a quem desejo servir” a algo que não sou eu, um estranho e desconhecido EGO COLETIVO ou ao meu ser real, a mim mesmo”? As diferenças são extremamente sutis, mas os resultados desta PERCEPÇÃO enormemente diferentes.

Note que grifei com maiúsculas os termos acima PERCEPÇÃO, INSIGHT, SENSIBILIDADE e já havia grifado antes PENSAMENTO, EU, INCONSCIENTE COLETIVO. Há diferença? O pensamento é lento, temporal, linear (vem de um lugar e vai pra outro) é cego. PERCEPÇÃO, INSIGHT, SENSIBILIDADE é um processo instantâneo, espontâneo, atemporal (não vem de nenhum lugar que não seja você mesmo), rápido como um flash de LUZ e sendo luz, permite VER a realidade.




COMO DESPERTAR PAIXÃO E MOTIVAÇÃO NOS ESTUDANTES.


Esclarecido este ponto é possível voltar a questão de um dos objetivos do projeto que é a questão de evitar que equipamentos instalados nas unidades escolares sejam destruídos pelos alunos. É motivado por esta preocupação que sugiro a ideia de permacultura humana.

Quem cultiva plantas sabe que se der aos vegetais mais adubo que o que consegue absorver, esta “SUPEROFERTA” é REJEITADA, funciona ao contrário e pode até matá-las. O mesmo princípio funciona no humano. Crescemos e estamos acostumados a uma sociedade competidora, excludente, que valoriza o que é material acima do humano e ACREDITAMOS que é natural esta economia de escassez a que estamos sujeitos, onde não há o suficiente para todos, somente alguns tem recursos em fartura. Isto faz com que nossa autoestima, autovalorização e autoconfiança sejam muito baixos. Somos como aquela planta que esta acostumada e CONFORMADA em receber o mínimo de nutrientes e de luz solar

A visão nova e inusitada que pretendo partilhar através deste projeto é a de que a solução deste problema NÃO É ECONÔMICA e NEM POLÍTICA, independe até certo ponto de MAIORES VOLUMES DE RECURSOS. O problema é AFETIVO, de COMPREENSÃO da ECOLOGIA HUMANA, de COMPAIXÃO, de SENSIBILIDADE, algo que nada custa e que se partilhado SOMA e MULTIPLICA valores. O problema não está fora, não é material, mas é INTERIOR no humano. E volto a questão do PENSAMENTO.

O nosso mundo interno é feito de que? O nosso corpo é feito de matéria. O cérebro portanto é matéria e o PENSAMENTO, que é fruto do corpo e acontece no palco do cérebro, logo é também material. É portanto natural que só produza CONCEITOS embasados em CRENÇAS materialistas (não estou defendendo nem propondo nada que se conhece por religioso). Do que é feito o PENSAMENTO? De IDEIAS, CRENÇAS E VALORES e estes recursos são insuficientes para entender a realidade, que é muito complexa, sutil e mutante, relativa como disse Einstein, ou impermanente como dizem os budistas.

Já que o cérebro só produz PENSAMENTOS e os pensamentos são feitos de IDEIAS, CRENÇAS e VALORES, nossa identidade, nosso EU é portanto mais uma IDEIA, na qual ACREDITAMOS e à qual atribuímos VALORES supondo que sejam reais, verdadeiros. Mas uma IDEIA se expressa em palavras, que são símbolos, abstrações relativos à realidade externa, portanto não são a realidade. Como se diz atualmente no jargão empresarial “ mapa não é território”. Enquanto estivermos vendo o mundo com estes parcos recursos do cérebro e já que ele não consegue compreender o que é de fato real, estaremos em rota de colisão com a ecologia humana e ambiental.

Para despertar paixão, interesse e motivação nos estudantes temos que partir do ponto onde estão, dialogar com esta base dando a ela os nutrientes que aceitem e gradativamente ir ampliando sua base cultural e despertando sua INTELIGÊNCIA, agindo diretamente sobre ela e não atuando somente no nível do PENSAMENTO. Esta MUDANÇA DE FOCO INVERTE OS VALORES, mostrando ao estudante que ele é algo muito superior aos recursos do pensamento, ou materiais, que independe deles, que o PENSAMENTO é sempre baseado em MEDO, é sempre conflitivo, competidor, excludente e promove escassez. Mostraremos que sua valorização como ser humano independe de recursos materiais, mas justamente o contrário, os recursos naturais são gerados pela INTELIGÊNCIA humana, a única coisa que é de fato valiosa, que não custa nade e ele tem de sobra. Ele entenderá que não é o PENSAMENTO que cria o SER, mas o contrário é o SER que cria o mundo. Podemos ser pobres materialmente mais muito ricos interiormente. É extremamente fácil. Só mudar conceitos invertendo seus valores.

Se nós não enxergarmos o imenso tesouro que há disponível dentro de nós, coberto pela ilusão do pensamento, não poderemos partilhá-lo.

MOZART, O GÊNIO AOS 5 ANOS DE IDADE - CENA DO FILME "AMADEUS".

Quem seriam os atores ou candidatos aptos a empreender o aqui proposto?



PÚBLICO ALVO:


Todos aqueles envolvidos no processo educacional e decisório que sejam flexíveis, aceitem reconfigurar e reciclar seus princípios, valores e experimentar novas proposições, em função de tentar chegar a um consenso que nos empodere a todos pela união, o que nos fará projetar perspectivas de alto desempenho, autovalorização, autoconfiança e autoestima nos educandos, que corresponderão ás estas altas expectativas depositadas sobre eles, mudando suas vidas.

Inciar com reuniões de convencimento, seguidas das de desenvolvimento e preparação dos agentes. Introduzir o processo através de um projeto piloto que servirá de base de estudos e aprimoramento. Dai partir para aplicação em toda rede educativa.



COMPONENTES PARA ELABORAÇÃO DE UM CRONOGRAMA FÍSICO:


Dentro da nossa proposta de permacultura humana é indispensável que incluamos todos ou o máximo de agentes sociais no processo educativo. Já estamos empregando os recursos materiais-financeiros que dispomos. Já estamos empregando os recursos intelectuais-acadêmicos-científicos que dispomos. Falta investir quais recursos? Eu diria que falta adicionar nesta receita os recursos filosóficos e artísticos além de ampliar a abrangência dos já empregados.



EDUCAÇÃO & ECONOMIA CRIATIVA:

Porque a escola não tem nada a ver com o mundo empresarial econômico? Porque as melhores filosofias do mundo empresarial não são repassadas ao processo educacional? Porque não há TRANSFERÊNCIA de tecnologia empresarial para o mundo educativo? Porque não consideramos por exemplo, os educandos como CLIENTES dos EDUCADORES? O peso da balança penderia inevitavelmente para o outro lado. Só por estas questões iniciais pode-se ver que uma simples mudança conceitual pode fazer grande diferença. Para implementar esta proposta precisamos antes implementar outro aspecto.



EDUCAÇÃO & CULTURA:

É uma “desinteligência” separar estes dois aspectos do humano. Isto é obra do PENSAMENTO. Na nossa proposta de permacultura educacional vamos adicionar de volta o ingrediente. Alguém conhece alguma criança que não goste de pintar, desenhar, modelar, cantar, dançar, contar histórias e interpretar personagens? E principalmente alguém conhece alguma criança que não goste de correr, pular, rolar, saltar, balançar, subir, descer, lutar? Isto é impossível. Então como vamos fazer que as crianças se interessem pelos conteúdos disciplinares se exigimos que elas, para aprendê-los, renunciem e parem de fazer o que mais querem na vida? Existe algo mais antiecológico que isto?

Imediatamente temos que devolver a elas sua natureza e seus direitos ecológicos. Temos apenas que plantar este jardim num lugar planejado para que recebam, além dos ares do intelecto, o sol da sabedoria, a água da alegria, no solo fértil da brincadeira.

É possível fazer isto dentro da escola atual? Sim perfeitamente. Temos que acrescentar nos horários invertidos das aulas, oficinas de artes diversas e de atividades físicas não somente competitivas. Isto tem que ser feito necessariamente dentro da escola. Não podemos usar o método do PENSAMENTO, dividir e subtrair as atividades separando-as para outros centros. Temos que INTEGRAR tudo. Mas o mais importante é que todos os educadores tem que entender a estrema importância desta ação e valorizá-la tanto quanto valorizam o ensino formal.

Estas atividades não podem ser apenas de lazer. Elas devem formar o estudante e colocar seus dons artísticos e esportivos imediatamente em ação. E mais integrá-los socialmente. Como?

Vamos preparar com eles peças de teatro, programas de rádio, vídeo, internet, fazê-los pintar quadros, desenhar histórias em quadrinhos, enfim todo tipo de arte, integradas através de um TEMA CENTRAL, motivando todos a compor uma grande história conjunta, onde todos participem. Vamos preparar apresentações com atividades físicas que direcionem para os esportes olímpicos e/ou atividades circenses. Iniciada a criação da obra conjunta, assim que estiverem prontos os primeiros números vamos apresentá-las ao público, na própria escola, num intercâmbio entre escolas, em todos os espaços públicos, dando enfase a locais de grande circulação de pessoas por necessidade ou lazer e DENTRO de EMPRESAS. Como realizar este último item?

Vamos visitar as empresas e propor apresentações que possam interessar ao empresario, de modo que funcionem como peças publicitárias, que atraiam o público. É comum os comerciantes contratarem palhaços para ficar a frene de suas lojas atraindo o público. Apenas redimensionaremos a atividade. Vamos gravar, editar e postar na internet estas apresentações, agregando valor ás atividades comerciais e integrando estes dois mundos. Os estudantes aprenderão e se aproximarão do mundo empresarial e empresários vislumbrarão como a arte pode ajudá-los em seus negócios. Haverá intensa notificação da mídia sobre estas atividades até que se atraia sua atenção. Isto repercutirá ainda mais favoravelmente aos empresários.

Outro público que se integrará por esta intensa atividade serão os pais, um provável público-alvo de interesse do empresariado. Também esta oportunidade aproximará os pais da escola e favorecerá um novo diálogo, que deverá atrair uma maior participação de sua parte na escola.

Os estudantes se sentirão importantes, valorizados, reconhecidos socialmente oque resultará naturalmente num aumento de autoestima, autovalorização e autoconfiança.

Toda esta intensa atividade estará preparando a criança para seu futuro mundo profissional, onde ela saberá melhor se colocar e como se articular neste meio.




EDUCAÇÃO & ARTES MARCIAIS:

A prática de artes marciais deixa a criança segura, confiante, pacífica e confirma para ela que a inteligência é superior a força. Um dos aspectos importantes desta atividade é ensinar a aplicar uma filosofia na prática. As filosofias marciais podem ser aplicadas em muitos aspectos da vida cotidiana e são muito úteis na formação do caráter humano, ajudando-a no futuro a superar com mais facilidade, as dificuldades da vida adulta. Abre uma brecha para estimular a curiosidade sobre outras filosofias.


EDUCAÇÃO & CIDADANIA:

O que torna um ser humano um cidadão? Participação na vida pública. Como se desenvolve o senso crítico de uma criança? O ensino formal é incapaz de fazê-lo. Isto só é possível com a arte. Brincando de se colocar no lugar de personagens públicos a criança pode experimentar a atuação do poder público e assim aprender a criticar o que é inadequado. Só se tiver esta possibilidade de liberdade de expressão esta criança se tornará um cidadão contribuidor e participativo.


EDUCAÇÃO & SAÚDE:

Quem milita na área da saúde certamente conhece a história e provavelmente já tenha visto o filme “Patch Adams – o amor é contagioso”. Este médico americano inaugurou uma nova dimensão na medicina, mostrando que este exercício profissional pode se tornar uma “arte medicinal”. O Dr. Adams provou que podia obter significativas melhoras nos pacientes internados, tornando o ambiente alegre, descontraído e irreverente. Quebrou paradigmas. Deu inicio a uma série de iniciativas de grupos de teatro que passaram a fazer atuações em hospitais, melhorando muito o estado de ânimo dos pacientes. Um dos grupos mais conhecidos nacionalmente são os Doutores da Alegria.

Some-se a isto, o fato de não haver ninguém que seja sadio, que não goste de crianças. O encantamento é gratuito e natural. Que tal montar grupos de teatro com estudantes que façam este tipo de atuação. Depois de bem preparados, poderão atuar não só na cidade mas também na região, promovendo o nome da cidade fora e certamente atraindo a atenção da mídia.


EDUCAÇÃO & ECOLOGIA:

Poderemos colocar os estudantes para fazer hortas. Poderemos ir mais adiante e lhes ensinar os fundamentos da permacultura. Poderemos ensiná-los a colocar arte na composição destes cultivos, formando jardins integrados. Poderemos lhes ensinar fundamentos estéticos do Feng Shui e do Ikebana para serem incorporados às suas culturas. Comer o que produziu e fazer disto uma arte é altamente gratificante ao ser humano e verdadeiramente educativo.


EDUCAÇÃO & TECNOLOGIA:

Como se pode inserir uma criança no mundo tecnológico sem laboratórios para realizar experiências? Imaginação! Estamos cercados de tecnologia. Através de brincadeiras e criações artísticas, como por exemplo produzir um filme de ficção científica, podemos estimular a criança a querer entender como funcionam as coisas e utilizá-las de novos modos criativos e educativos. É uma excelente oportunidade para que o ensino convencional alcance o interesse das crianças, pois para brincar nesta área é necessário conhecer. Ótimo meio para estimular a curiosidade e ensinar a pesquisar na internet.

Qualquer área pode e deve ser integrada a esta proposta de permacultura educativa. Tudo que já temos, fazemos, conhecemos e pensamos tem que ser reciclado e inserido dentro deste ciclo.




INVESTIMENTO:

O possível. Adaptar a abrangência de atuação do projeto aos recursos disponíveis.



INVESTIMENTO PER CAPITA:

Só poderá ser levantado após definidos os recursos materiais e humanos a serem empregados.


POSSIBILIDADES DE INSUCESSO:

Se a visão aqui proposta não puder ser partilhada, se não for possível um consenso entre os interessados, por razões de adversidades e interesses EMOCIONAIS contrários de terceiros, que não apoiem a proposta e tenham poder de impedimento, nada poderá ser feito. Caso haja boa vontade o sucesso será inevitável.


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Obs.: Os cálculos abaixo, extraídos de diversos sites, foram feitos de maneira grosseira, sem aprofundamento e detalhamento, apenas para que se tenha uma ideia do que se quer mostrar.

Para alimentar um ser humano adulto de estatura e peso médios, é recomendável um consumo de algo em torno de 2.740 calorias por dia. Se considerarmos por base, dentre as “commodities agrícolas”, os grãos mais consumidos, seriam necessárias 680 gramas destes grãos para fornecer esta quantidade calórica. Em um ano isto importaria em um “consumo per capita” de 248,2 quilos. Estamos caminhando para uma população de 7,5 bilhões de pessoas. Se quisermos alimentar todas estas pessoas com grãos, considerando que todos consumam a quantidade de calorias indicada acima, seria necessário uma safra em torno de 1,86 bilhões de toneladas de grãos.

Obtendo-se uma média entre o preços dos diversos grãos mais consumidos, teremos um custo aproximado de U$ 263,90 por tonelada (U$ 0,2639 o quilo). Então as 1,86 bilhões de toneladas necessárias para alimentar toda população mundial custariam U$ 490.854.000.000,00, arredondando pra cima aproximadamente U$ 491 bilhões.

O Conselho Internacional de Grãos estima que a produção mundial de grãos chegará, em 2016/2017, a uma safra de 2,069 bilhões de toneladas. Se subtrairmos deste montante os 1,86 bilhões de toneladas de grãos que a humanidade precisa para se alimentar, teremos ainda uma sobra de 209 milhões de toneladas.

Muito bem, já temos disponível os recursos de alimentação básica mínima para todos. Agora vamos conseguir o dinheiro para comprá-la.



EUA gastaram nas guerras do Iraque, no Afeganistão e do Paquistão, juntas US$ 4,4 trilhões. Se em vez de gastarem este dinheiro em guerra, usassem o dinheiro para alimentar toda humanidade, ao custo de US$ 491 bilhões POR ANO, poderiam alimentar TODA A POPULAÇÃO MUNDIAL, 7.500.000.000 de pessoas por aproximadamente 9 anos ANOS. Se distribuíssem este dinheiro entre os 7,5 bilhões de pessoas, cada uma ficaria com a quantia de U$ 586,67.


Isto é apenas um grãozinho de areia a beira do oceano de vultosos gastos militares. Outros informações do gênero estão colocadas ao final do texto do projeto.

Há outras inesgotáveis fontes de recursos financeiros disponíveis no mundo. Para localizá-los temos que entender um pouco como funciona este universo.

O dinheiro já ha muito tempo não tem lastro, ou seja não tem correspondência a nada físico, nenhum bem, nenhuma recurso ou riqueza natural. É portanto um conceito abstrato, alienado da realidade, 100% artificial. O que e quem então determina seu valor? Resposta: CRENÇA!

Banqueiros encabeçados pelo grupo Bilderberg, da família Rothschild, desde o século 19, tendo em suas mãos monarcas, nobres e depois governantes e políticos, através de sucessivos e volumosos empréstimos a eles feitos, conseguiram destes dirigentes, além da dispensa de lastro para o dinheiro, outros “favores”, como por exemplo a posse do BANCO CENTRAL AMERICANO, O FEDERAL RESERVE, entidade privada onde os Rothschild são os maiores acionistas! Outro enorme benefício legal obtido junto aos governos, foi a aprovação da lei da RESERVA FRACIONADA, que permite aos bancos privados, por exemplo nos EUA, centro que comanda a economia mundial, emprestar até NOVE VEZES O DINHEIRO QUE NÃO TEM. Um exemplo bem simplificado para ficar fácil de entender. Se o banco tem uma RESERVA de capital de mil dólares (U$ 1000), pode emprestar a credores até dez mil dólares (U$ 10.000). Conforme o cliente paga a dívida, o banco aumenta seu capital de RESERVA e esta reserva pode ser “RE-emprestada” até NOVE vezes mais seu valor, indo numa espiral interminável.

Um aspecto relevante é que este dinheiro não existe em papel moeda. Apenas 5% do dinheiro circulante no mundo é papel, o restante é virtual, controlado não pelos governos, mas pelos bancos. O empréstimo feito ao credor, fica numa conta no próprio banco que o emprestou e dali se movimenta virtualmente entre bancos, pois todos tem acordos para manter tal sistema, conhecido popularmente por “compensação”. O poder bancário não termina aí. Para obter o empréstimo, o cliente deve apresentar ao banco, provas formais da posse de BENS FÍSICOS REAIS, como propriedades, veículos, empresas, etc., que no caso são incorporados ao patrimônio bancário se o cliente não pagar a dívida.

Em outras palavras, os Rothschild conseguiram o prodígio de trocar o que não existe, pelo que de fato existe. Este descomunal poder sobre o mundo persiste apenas porque quase toda a humanidade ACREDITA nos mesmos “valores virtuais ou psicológicos”. Afinal a operação básica sobre a qual se mantém todo este sistema, a do empréstimo bancário, não é simplesmente uma operação de CRÉDITO (ACREDITAR)?

O “crash” financeiro criado artificialmente nos EUA com especulação imobiliária no governo Bush, que afetou o mundo todo em 2008, fez com que bancos menores fossem “absorvidos” por outros maiores e os sobreviventes, tivessem que receber injeção de dinheiro público, incluindo doação feita pelo Brasil! Os líderes das maiores potências do planeta “FIZERAM SURGIR” 2,3 trilhões de dólares (US$ 800 bilhões nos Estados Unidos e mais US$ 1,5 trilhão na Europa) para salvar estas grandes potências bancárias, cujos proprietários ironicamente são os Rothschild, os Rockfeller, os Morgan entre outros menores, que detém cerca de 70% das riquezas e bens mundiais. Dividindo esta quantia por 7,5 bilhões de pessoas cada uma ficaria com U$ 306,67.

Ou seja, NÃO HÁ NENHUMA LÓGICA QUE REJA O DINHEIRO. E NENHUMA MORAL TAMBÉM. ELE NÃO TEM RELAÇÃO COM A REALDADE. É UM MUNDO VIRTUAL!

Sendo o dinheiro sem lastro e virtual, pode ser criado na hora e na quantidade que se quiser, o que é feito pelos que podem e pelos que deixam poder, porque todos ACREDITAM que TEM QUE SER ASSIM, PORQUE SEMPRE FOI ASSIM.

Estamos ricos e não sabemos. Se é somente uma questão de ACREDITAR porque não nos concedemos CRÉDITOS para nós todos, 7,5 bilhões de humanos???????

O princípio da economia da escassez é a CRENÇA que o homem não é um ser DIGNO DE CONFIANÇA. Se dermos a ele recursos necessários para uma vida tranquila e segura, se o tratarmos bem, se lhe dermos atenção, ele se tornará indolente, preguiçoso, apático e responderá aos benefícios doados com ingratidão, descaso e até violência. Por isto temos que obrigá-lo ao trabalho, ao esforço, ao sofrimento da vida para que valorize cada centavo obtido com seu suor e desconforto. Assim se tornará um “trabalhador honesto e honrado, engajado socialmente”.

Em oposição a esta CRENÇA invoco o princípio do EFEITO PIGMALEÃO, texto adicionado ao projeto no início do item metodologia, que em essência é: TODO SER HUMANO SEMPRE CORRESPONDE ÀS EXPECTATIVAS SOBRE ELE DEPOSITADAS POR OUTREM. Se as expectativas são negativas, respondem de maneira igualmente negativa, como no caso do parágrafo anterior. E se a premissa for POSITIVA? E se eu mudar o que é só um CRÉDITO, um PRÉ-CONCEITO para algo positivo? E se de fato eu enxergar o IMENSO TESOURO que tenho guardado dentro de mim. E se eu descobrir o potencial gigantesco da minha inteligência, que até então estava oculto? E se eu projetar esta fantástica genialidade que descobri que todos possuímos nos outros, nos meus alunos, nos meus companheiros de trabalho, com a expectativa que eles também a descubram? Como eles vão corresponder a isto?

Estes fatos descritos mais acima são tão impressionantes que parecem uma fantasia. Se veiculássemos notícias deste gênero no horário nobre das televisões o que aconteceria?

NADA. . . Porque?

As pessoas se recusariam a ACREDITAR que podemos, que temos todos os recursos para transformar o mundo num paraíso (como dizia Obama – Yes, we can!).

Porque não o fazemos? Porque somos tão frios, insensíveis e indiferentes a todo sofrimento que há no mundo?

A resposta que apresento com este projeto é que O PENSAMENTO É UMA MÁQUINA ORGÂNICA, surda, cega e insensível. Toda esta destruição acontece no mundo porque o PENSAMENTO e sua AUTOIMAGEM o nosso EU, não tem a menor ideia do que é AMOR. É incapaz de qualquer compaixão, da mínima sensibilidade, pois é uma máquina programada. E nós, o SER REAL que está por trás, ACREDITAMOS que somos este EU, NOS IDENTIFICAMOS com o PENSAMENTO e não sabemos que ISTO É UMA ESCOLHA.

O nosso EU é nosso CAPATAZ, que tememos e ao qual somos subservientes, ESPONTANEAMENTE!

Temos que escolher se queremos continuar a ser esta máquina acéfala, ilógica, brutal, insensível ou se queremos ser o que de fato somos, a CONSCIÊNCIA amorfa, impessoal, amoral, atemporal, acêntrica e verdadeiramente viva, de extrema sensibilidade, afetuosa, delicada, sutil, COMPASSIVA. Ser esta CONSCIÊNCIA, INTELIGENTE e AUTODETERMINADA ou ser o EGO COLETIVO escravo e ignorante da realidade.



Então voltando ao objetivo central do projeto: Ajudar as pessoas a identificar e distinguir o EU do SER dentro em si e optar lucidamente pelo que quer, através de práticas e exercícios criativos e artísticos, tornando esta experiência agradável, construtiva, enriquecedora para todos.


Wagner Nogueira
12/01/17


Outras informações sobre gastos militares no mundo:


EUA constroem, entre outros, o Míssil balístico intercontinental Peacekeeper = US$ 400.000.000 X 114 mísseis construídos ( = U$ 45.6 bilhões), ao custo de cada lançamento entre US$ 20 a 70 milhões de dólares cada ( = 45 milhões cada em média X 114 = U$ 16,53 bilhões), com 10 ogivas nucleares de 200 a 300 quilotons cada, com potência cada uma equivalente a 25 bombas nucleares do tipo lançado em Hiroshima, com capacidade de destruir 10 cidades de médio porte cada (soma dos gastos = U$ 62,13 bilhões).


Porta-aviões INS Vikramaditya – Soviético - US$ 2,35 bilhões
Caça B-2 Spirit Stealth Bomber – EUA - US$ 2,4 bilhões X 133 Un. = U$ 319 bilhões.
Porta-aviões Varyag – Soviético - US$ 2,4 bilhões
Submarino Virginia Class – EUA - US$ 2,5 bilhões X 11 Un. = U$ 27,5 Bilhões
Porta-aviões USS America – EUA - US$ 3,4 bilhões
Porta-aviões Charles de Gaulle – Francês – US$ 4 bilhões
Porta-aviões Nimitz – EUA = US$ 4,5 bilhões
Submarino HMS Astute – Inglês - US$ 5,5 bilhões X 7 Un. = U$ 38,5 Bilhões
Navio guerra DDG 1000 Zumwalt-Class Destroyer – EUA - U$ 7 bi. X 3 Un. = U$ 21 Bi.
Porta-aviões HMS Queen Elizabeth – Inglês - US$ 9,3 bilhões
Porta-aviões USS Gerald Ford – EUA - US$ 13 bilhões


É importante salientar que todos, cada um de nós, financia a fabricação destes equipamentos, empreendimentos e consequentes operações de guerra. COMO????? Ora, me acompanhe nos cálculos. É INEGÁVEL O FATO que o que produz RIQUEZAS REAIS no mundo são os CULTIVOS AGRÍCOLAS, PRODUÇÃO DE BENS ÚTEIS E NECESSÁRIOS, além de atividades que promovam o bem estar, conforto e desenvolvimento humano. É INEGÁVEL O FATO que guerras só produzem destruição, miséria, assassinatos e intenso sofrimento, principalmente para as crianças. De onde é tirado o dinheiro para financiá-las? Obviamente dos CULTIVOS AGRÍCOLAS, da PRODUÇÃO DE BENS ÚTEIS E NECESSÁRIOS e de atividades para o engrandecimento humano. Quem realiza estas atividades? EU, VOCÊ e a grande maioria da população mundial. Portanto quando criamos RIQUEZAS REAIS, uma parte deste valor está sendo desviada para produzir armamentos e empreender guerras. O MAL SÓ EXISTE SE PUDER PARASITAR O BEM! Como consentimos e nos permitimos ser manipulados para que isto seja feito está descrito em todo conteúdo deste projeto.

Seguindo ainda toda esta perversa e insana lógica, podemos ainda acrescentar às nossas costas, o peso da responsabilidade de estarmos assassinando, 2 milhões de pessoas, entre elas 8,5 mil crianças, POR DIA, DE FOME.



Três exemplos, sem querer defender nenhuma ideologia, de COMO O DINHEIRO PODE APARECER DO NADA, o que faz a economia circular, gerar riquezas e abundância:


Antes da segunda guerra mundial, quando Hitler assumiu o poder, a Alemanha estava quebrada em decorrência de ter perdido a primeira guerra mundial. O desemprego atingia níveis alarmantes. Hitler ordenou às empresas que os salários dos empregados fossem cortados pela metade e com a metade restante do salário espoliado, fossem pagos novos funcionários contratados dentre os desempregados. O desemprego acabou. Parece absurdo não é? Num primeiro instante há uma depressão, mas no momento seguinte a economia volta a funcionar porque o dinheiro passa a circular, cresce, multiplica seu valor e isto gera desenvolvimento e riquezas. Com esta artimanha Hitler reergueu a Alemanha e a empoderou de tal forma que pode invadir, dominar e enfrentar as maiores potências mundiais.



Quando foi deflagrada a guerra civil dos Estados Unidos, com a tentativa da Confederação dos estados do sul de separar-se da União composta pelos estados do norte, os banqueiros do grupo Bilderberg mais uma vez viram a oportunidade para uma rica colheita dos débitos e se ofereceram para financiar os esforços de Lincoln em trazer o sul de volta à União, porém com 30% de juros. Lincoln rechaçou a investida alegando que ele não libertaria o homem negro escravizando o homem branco aos banqueiros e USOU SUA AUTORIDADE COMO PRESIDENTE PARA EMITIR SUA PRÓPRIA MOEDA, O GREENBACK. Esta iniciativa deu ao presidente americano todo poder que precisou para vencer a guerra contra a Confederação, reunificar e empoderar o país, pondo fim a escravidão.


No Brasil o presidente Lula implementou o “Bolsa Família”, que com uma irrisória quantia mensal dada a famílias miseráveis permitiu, principalmente nos estados do norte e nordeste do país, estagnados e isolados dos estados mais desenvolvidos do sul do pais, por em marcha um novo despertar econômico que transformou a vida destas pessoas e modificou muito do antigo cenário desolado do sertão nordestino brasileiro. Outro grande feito deste governo injetando dinheiro e fazendo circular a economia do país, foi a transposição pra um outro patamar do salário mínimo pago aos trabalhadores, que saltou de U$ 73,71 no governo anterior, para U$ 336,00 ao final do seu governo, um aumento de 456%.

Lincoln greenback dollar



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